Postagens populares

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

 O prefeito Professor Ademar, em Parceria com o Secretário de Saúde Antônio de Lisboa Rocha, o Coordenador de Endemias Igor Gurgel Ibiapina e o Supervisor de campo dos Agentes de Endemias Elizeudo Ricardo Rodrigues, Fizeram a entrega solene do fardamento dos Agentes de Endemias e da Vigilância Sanitária. Para se ter uma melhoria no trabalho de campo de cada Agente, é muito importante ressaltar a necessidade de sempre haver um renova mento de material de trabalho, pois vem a facilitar o desempenho e o reconhecimento perante a população.


  Hoje no Brasil, à Dengue vem se espalhando numa velocidade extraordinária fazendo com que o nosso governo venha a tomar providências cabíveis no combate à Dengue.

  
 Cabe a nós cidadãos Brasileiros, nos unirmos com os Profissionais de Saúde de nossos Municípios, em uma parceria que envolva toda a população e estabelecimentos filantrópicos e populares  como: Igrejas Evangélicas, Católicas, comerciantes e etc.
  Hoje no Município de Barroquinha, graças à DEUS em primeiro lugar e graças ao Profissionais de Saúde Pública, junto com a Secretária de Saúde e com o interesse de melhoria da População Barroquinhense por parte do gestor Municipal Professor Ademar, que foi repassado materiais de trabalho como fardamentos, bolsas, bandeiras, escadas para facilitar o trabalho em caixas d’água e que também foi adquirida uma nova " Bomba de Ratissuca" assim facilitando o trabalho de borrifação de locais onde se encontram uma grande quantidade de possíveis focos positivos de Dengue.
  Pra quem não sabe, o Município de Barroquinha se encontra no meio dos dois Municípios de um alto índice de focos positivos de Dengue que é: Granja com + ou - 18%, e Chaval que é + ou - 10%, e atualmente o nosso Município se encontra com + ou - 4,39.  Pois bem, isso nos leva a ter uma atenção ainda maior em se prevenir contra a Dengue e de diminuir ainda mais o índice de focos positivos de Dengue em nosso Município.
Postado por: Joel Brito de Mesquita (diretor do blog)
                                                                                                     Barroquinha, 24 de fevereiro de 2011

fotos:



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Facilitar dengue é crime


Facilitar a propagação da dengue agora é crime. Quem acumular objetos que possam facilitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, pode sofrer punição compatível com a propagação da dengue.
O governador Anastasia sancionou a lei baseada em projeto do deputado estadual Vanderlei Jangrossi (PP). A sanção foi 24 horas depois de o Ministério da Saúde divulgar a lista que inclui Minas entre 16 estados ‘com alto risco de dengue’.
As chuvas aumentam a incidência da doença. A água se acumula em objetos como latas, garrafas e pneus e formam-se criadouros do mosquito. Depois da sanção da lei, é possível que as pessoas não acumulem água e lixo em casa, nem o joguem na rua. Sem a participação efetiva da população, o poder público não é capaz de combater o mosquito. Em 2010, foram notificados 68.695 casos suspeitos da doença. Quase 52 mil casos foram confirmados, informa a Secretaria Municipal de Saúde. A região de Venda Nova tem maior número de casos: 11.575 confirmações, seguida pelas regiões Nordeste (8.588 casos) e Norte (8.520 casos).
Um dos entraves à prevenção é a necessidade de entrar nas casas. Quando estão fechadas ou abandonadas, os Agentes de Combate a Endemias (ACE’s) realizam a ‘entrada forçada’ para vistoriar os imóveis.
Existem quatro tipos diferentes de vírus da dengue (DEN 1, 2, 3 e 4). Os sintomas podem ter intensidades diferentes. Variam de acordo com a susceptibilidade de cada paciente. O paciente infectado pode ter desde quadro assintomático – sente mal-estar leve, mas nem procura o médico – até um quadro grave de dengue hemorrágica que pode levar à morte. Se atendido em tempo hábil, tem grandes possibilidades de recuperação. Num quadro mais leve, a pessoa tem dor no corpo e febre. Não necessariamente alta. Quando os sintomas se agravam, às vezes as dores se tornam insuportáveis. Surgem manchas no corpo e a febre aumenta.
O médico avalia o paciente, solicita exames de sangue e decide se há ou não necessidade de internação. O trabalho deve ser contínuo. O Hospital da Baleia faz atendimento clínico. Além do atendimento ao paciente o médico é um dos responsáveis pela notificação da doença. Essa é uma das ferramentas que a Prefeitura de BH possui para atuar nos maiores focos do mosquito.
O paciente procura o centro de saúde ou UPAs – Unidades de Pronto Atendimento - e detectada a necessidade de internação ele é cadastrado em uma central de internação e, então encaminhado a um hospital, dentre eles o Hospital da Baleia. Não há tratamento específico para a dengue. Tratamos os sintomas e orientamos hidratação com água, sucos, chás, etc. Para dores, nada de ácido acetilsalicílico (aspirina ou ASS). O caso é para dipirona. Em situações específicas, paracetamol e até transfusão de sangue para os casos mais graves.
Médica e Superintendente do Hospital da Baleia
 
Postado em 10 de Fevereiro, 2011, pelo blog do Hoje em Dia da Tv Record 
 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

http://www.combatadengue.com.br/
http://portal.saude.gov.br/

Tudo + sobre Dengue

http://dengue.digitalgroup.com.br/

Ação de Combate à Dengue em Periperi-Bahia

FOTOS
19/01/2011








Video de medidas no combate à Dengue

Projeto estabelece piso salarial para agentes de saúde

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7056/10 que fixa em R$ 1.020,00 o piso salarial dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias e institui as diretrizes do plano de carreira da categoria. O documento é de autoria do deputado Pedro Chaves (PMDB-GO).

Hoje, os agentes são contratados pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5452/43) pelos órgãos ou entidade da administração direta, autárquica ou fundacional, mas não têm uma carreira no quadro do funcionalismo.

De acordo com o autor, a proposta representa um avanço na proteção a esses trabalhadores, complementando o reconhecimento de seu papel no sistema de saúde.

Insalubridade
A proposta também reconhece as condições de insalubridade do trabalho desses agentes e prevê que eles devem ter equipamento adequado de trabalho e receber adicional. Além disso, atribui caráter técnico às atividades e institui um curso a ser seguido como requisito para o desempenho profissional.

O projeto regulamenta ainda o repasse de recursos financeiros aos gestores locais do Serviço Único de Saúde (SUS), para possibilitar o cumprimento da lei e garantir o pagamento dos salários dos agentes de todo o País. Essas regras estabelecem punições para o desvio de finalidade desses recursos.
 
Redação O Povo Online com informações da Agência Câmara

Projeto estabelece piso salarial para agentes de saúde

11/02/2011 08:11
 
Arquivo - Gilberto Nascimento
Pedro Chaves: proposta também assegura adicional de insalubridade aos agentes.
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7056/10, do deputado Pedro Chaves (PMDB-GO), que fixa em R$ 1.020 o piso salarial dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias e institui as diretrizes do plano de carreira dessas categorias.
A proposta regulamenta a Emenda Constitucional (EC) 63/10 e altera a Lei 11.350/06, duas normas que tratam especificamente desses profissionais, e também fixa critérios para o exercício da profissão.
Hoje, os agentes são contratados pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5452/43) pelos órgãos ou entidades da administração direta, autárquica ou fundacional, mas não têm uma carreira no quadro do funcionalismo. De acordo com o autor, a proposta representa um avanço na proteção a esses trabalhadores, complementando o reconhecimento de seu papel no sistema de saúde.
Insalubridade
A proposta também reconhece as condições de insalubridade do trabalho desses agentes e prevê que eles devem ter equipamento adequado de trabalho e receber adicional. A proposta também atribui caráter técnico às atividades e institui um curso a ser seguido como requisito para o desempenho profissional.
O projeto regulamenta ainda o repasse de recursos financeiros aos gestores locais do Serviço Único de Saúde (SUS), para possibilitar o cumprimento da lei e garantir o pagamento dos salários dos agentes de todo o País. Essas regras estabelecem punições para o desvio de finalidade desses recursos.
Tramitação
A proposta foi apensadaTramitação em conjunto. Quando uma proposta apresentada é semelhante a outra que já está tramitando, a Mesa da Câmara determina que a mais recente seja apensada à mais antiga. Se um dos projetos já tiver sido aprovado pelo Senado, este encabeça a lista, tendo prioridade. O relator dá um parecer único, mas precisa se pronunciar sobre todos. Quando aprova mais de um projeto apensado, o relator faz um texto substitutivo ao projeto original. O relator pode também recomendar a aprovação de um projeto apensado e a rejeição dos demais.  ao Projeto de Lei 7495/06, do ex-senador Rodolpho Tourinho. Os dois projetos tramitam em regime de prioridadeNa Câmara, as proposições são analisadas de acordo com o tipo de tramitação, na seguinte ordem: urgência, prioridade e ordinária. Tramitam em regime de prioridade os projetos apresentados pelo Executivo, pelo Judiciário, pelo Ministério Público, pela Mesa, por comissão, pelo Senado e pelos cidadãos. Também tramitam com prioridade os projetos de lei que regulamentem dispositivo constitucional e as eleições, e o projetos que alterem o regimento interno da Casa.  e serão analisados por uma comissão especialComissão temporária criada para examinar e dar parecer sobre projetos que envolvam matéria de competência de mais de três comissões de mérito. Em vez de tramitar pelas comissões temáticas, o projeto é analisado apenas pela comissão especial. Se aprovado nessa comissão, segue para o Senado, para o Plenário ou para sanção presidencial, dependendo da tramitação do projeto..

http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/SAUDE/193535-PROJETO-ESTABELECE-PISO-SALARIAL-PARA-AGENTES-DE-SAUDE.html

Canindé combate o Aedes na fase pupa

CONTROLE DA DENGUE (16/2/2011)

Foto da matéria

Clique para Ampliar
Na caixa d´água, o agente localiza o mosquito na fase pupa, que fica geralmente na superfície do reservatório. Com uma peneira, a pupa é jogada fora, onde morre imediatamente
FOTOS: ANTÔNIO CARLOS ALVES
Clique para Ampliar
Clique para Ampliar
Agentes de saúde saem com os equipamentos para fazer o controle em cada casa do Município
16/2/2011
Numa medida pioneira, Canindé soma esforços para matar o mosquito da dengue na sua fase como pupa
Canindé. A dengue completa 28 anos no Brasil. Considerada erradicada na década de 1950, a doença reapareceu em 1982. Deste então, atingiu milhares de pessoas e causou a morte de mais de 350 mil, por meio de sua variante hemorrágica.

Para as autoridades sanitaristas, o mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus, parece estar cada dia mais forte. Em Canindé, a Secretaria de Saúde desenvolve um projeto inédito no Estado no combate à dengue. É o Projeto Pesca Pupa.

De acordo com a secretária de Saúde de Canindé, Clara Medeiros, diversas ações são desenvolvidas por agentes de endemias do Município, com o apoio da Coordenadoria Regional de Saúde, agentes comunitários de saúde, Núcleo de Mobilização Social, Programa Saúde da Família, Secretarias de Meio Ambiente, Infra-Estrutura, Educação, Agricultura, Igrejas Católica e Evangélicas, emissoras de rádio, alunos de escolas do Município, professores, coordenadores e associações comunitárias.

"Nós criamos o disque Alô Saúde, com o número (85) 3343.3857, para orientações sobre a dengue e controle do mosquito, casos suspeitos da doença, solicitações para atendimentos em domicílios, telamento de caixas d´água, eliminação de focos, peixamento no controle biológico e, agora, o ´Pesca Pupa´, um projeto pioneiro no Estado do Ceará", frisa a secretária.

Segundo ela, o "Pesca Pupa" tem a participação dos agentes de endemias que descobriram que o pó de larvicida mata a larva do mosquito, mas não mata a pupa. "É feito um trabalho da seguinte maneira: os agentes pescam a pupa e jogam fora da água. A temperatura se encarrega de matá-las, porque elas não resistem por muito tempo fora d´água", explica. "Para que possamos desenvolver esse trabalho, é preciso apoio. O prefeito Cláudio Pessoa colocou toda a infraestrutura das secretarias para o trabalho ser desenvolvido".

O diretor do Núcleo de Endemias do Município, José Vanderlan Teixeira Medeiros, diz que 22.603 domicílios serão visitados em 31 localidades, dando prioridade aos locais onde o índice de infestação do mosquito estiver alto. Ele mostra como se reproduz o mosquito.

"Os ovos são depositados pelas fêmeas na superfície da água, ficando aderidos à parede interna dos recipientes, e daí tem início o período de incubação, que em condições favoráveis dura 2 a 3 dias, quando estarão prontos para eclodir. A resistência à dissecação aumenta conforme os ovos ficam mais velhos, ou seja, a resistência aumenta quanto mais próximos estiverem no final de desenvolvimento embrionário. Eles podem se manter viáveis por 6 a 8 anos meses. A fase dos ovos é a de maior resistência de seu biociclo", alerta Vanderlan.

Já na segunda fase, as larvas são providas de grande mobilidade e têm como função primária o crescimento. Passam a maior parte do tempo alimentando-se de substâncias orgânicas, bactérias, fungos e protozoários existentes na água.

A duração de fase larval, em condições favoráveis de temperatura (25° a 29º C) e de boa oferta de alimentos, é de 5 a 10 dias, podendo se prolongar por algumas semanas em ambiente adequado. "A pupa agora é a nossa grande preocupação. Essa é a última fase aquática do mosquito. Depois desse processo ele está pronto para voar e começar seus ataques fazendo suas vítimas. A pupa não se alimenta, apenas respira e é dotada de boa mobilidade. Não é afetada por ação da larvicida. A duração da fase pupal em condições favoráveis de temperatura é de 2 dias em média", mostra o diretor de endemias da cidade.

"Depois de grandes investidas, descobrimos que a pupa se mantém flutuando na superfície da água, o que facilita a emergência do inseto adulto. Essa fase é dividida em cefalotórax e abdômen. A cabeça e o tórax são unidos, constituindo a porção chamada cefalotórax. A pupa tem um par de tubos respiratórios ou abdômen, que atravessam a água e permitem a respiração, por esta razão nós estamos atacando com muito rigor também a pupa. Os agentes fazem a captura e jogam fora da água, porque fora de seu habitat natural, ela morre", assegura a secretária de Saúde de Canindé.

"Macho e fêmea alimentam-se de néctar e sucos vegetais, sendo que as fêmeas, depois do acasalamento, necessita de sangue para a maturação dos ovos". No último Levantamento feito por Amostragem (LIA), de 2010, o índice era de 2,7%. "Com o nosso trabalho iremos reduzir esses índices, para isso, precisamos contar com o apoio de todos", diz ela.

Combate
"Desenvolvemos diversas ações de controle e combate e agora tem o Pesca Pupa"
Clara MedeirosSecretária de Saúde de Canindé

"O trabalho é feito nas casas da gente para combater o mosquito e isso é muito bom"
Francisco Correira LimaMorador do Bairro Palestina, em Canindé

MAIS INFORMAÇÕES
Prefeitura Municipal de Canindé - prefeito Cláudio Pessoa
Telefone: (85) 3343.6937
Alô Saúde: (85) 3343.3857

NOVA ESTRATÉGIA
Vacina ainda sem data para o mercado
Canindé. Apesar de já anunciada por representantes do Governo Federal e do Instituto Butantã em São Paulo, a vacina contra a dengue ainda deve demorar mais alguns anos para ser concluída. Os testes para o medicamento começaram em 2007, conforme o Instituto, e a previsão inicial era que neste ano o Brasil já pudesse começar a vacinar principalmente crianças e jovens, de forma preventiva. Com o tempo, o objetivo é tornar essa medicação parte do calendário infantil de vacinas.

"A vacina que está sendo produzida pelo Butantã é a tetravalente, protegendo contra quatro tipos de vírus da dengue. E são esses subgrupos que tornam mais difícil a produção de uma vacina que seja eficaz, já que é necessário fazer uma combinação de todos os vírus para obter um resultado satisfatório"´, explica a secretária de Saúde de Canindé, Clara Medeiros.

Oficialmente, até agora, não há data definida para a produção em escala comercial da vacina contra dengue. Ainda faltam algumas validações do trabalho já feito. Clara Medeiros diz que outra iniciativa para a produção de uma vacina com base em proteínas do vírus da dengue está no Laboratório da Universidade Estadual do Ceará (Uece), numa pesquisa que já dura sete anos.

"Isto nos deixa feliz porque a Fundação Osvaldo Cruz, no Rio de Janeiro, se capacita para produzir a vacina. Testes em macacos já deram bons resultados", comemora. Ela lembra que o pesquisador Luiz Tauil, da Universidade Federal de Brasília, um grande estudioso no assunto, disse em um recente relatório sobre a dengue, que o mosquito Aedes aegypti está melhor adaptado ao cenário urbano e ao calor excessivo, tornando mais difícil seu controle.

"Se o prognóstico do relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, dando conta de que a terra poderá ficar até quatro graus mais quente até 2050, se concretizar, a proliferação de insetos vetores, como os que causam a dengue e a malária, poderá aumentar", lamenta a secretária, Clara Medeiros.

Para ela, a grande esperança para combater o mosquito transmissor da dengue é a descoberta da vacina. "Enquanto a vacina não chega, estamos criando mecanismos para controlarmos a doença, como o Pesca Pupa, que irá nos ajudar em muito nessa luta", acredita ela.

O prefeito de Canindé, Cláudio Pessoa, disse que apenas com uma união de todos a guerra contra a dengue poderá ser vencida. "Estamos apoiando as novas ideias".

ANTÔNIO CARLOS ALVESCOLABORADOR

Londrina confirma primeira morte por dengue no sul do Brasil

 
 
A primeira morte por dengue no sul do Brasil este ano foi confirmada nesta quarta-feira (16) na cidade de Londrina (379 km de Curitiba). Os exames realizados pela Secretaria Municipal de Saúde e pelo Hospital Universitário (HU) de Londrina foram divulgados nesta tarde e constataram dengue hemorrágica de grau um — a escala vai até três — em uma aposentada de 64 anos. Um segundo paciente que morreu com sintomas da doença teve resultado negativo para a dengue; uma terceira vítima, de 40 anos, depende de exames de patologia. A confirmação da morte foi dada hoje à tarde pela secretaria.
A cidade de pouco mais de 500.000 habitantes responde sozinha por quase metade dos 922 casos de dengue registrados pela Secretaria de Saúde do Estado em todo o Paraná. Em toda a 17ª Regional de Saúde, coordenada por Londrina e à qual pertencem 22 municípios, são 454 casos. O número de pacientes infectados pelo vírus quase dobrou desde a semana passada, quando eram 275 as confirmações na cidade.
De acordo com a diretora de Epidemiologia da secretaria de saúde em Londrina, Sandra Caldeira, a paciente que morreu com a doença morava na zona leste da cidade, onde estão 75% dos casos. “Lá, certamente, temos uma epidemia. No restante da cidade, a situação ainda está sob análise”, disse.
Também no norte do Estado, mas em outra subdivisão da secretaria estadual — 19ª Regional –, Jacarezinho, com cerca de 39.000 habitantes, concentra 268 casos confirmados e investiga uma morte — eram quatro óbitos suspeitos, até hoje. Na sequência vem a cidade de Foz do Iguaçu (oeste), com 69 dos 81 pacientes infectados pelo vírus na 9ª Regional. Em Jacarezinho, a Prefeitura criou um disque-denúncia (para terrenos sujos ou com mato alto) como forma de conter o avanço dos focos que ajudam a proliferar o vírus.
Segundo o último boletim da Secretaria de Estado, do último dia 11, a maioria dos 7.158 casos suspeitos de dengue notificados em 178 municípios também está nessas três regionais: 2.650 na de Londrina, 938 na de Jacarezinho e 601 na de Foz.
Ano passado, o Paraná registrou 33.456 casos de dengue e 15 mortes.

Cemitérios

Em Londrina, na semana passada, um decreto municipal proibiu flores — artificiais e naturais — e vasos nos cemitérios da cidade, por tempo indeterminado.
Conforme a superintendente da autarquia municipal que administra os cinco cemitérios da zona urbana e os oito da zona rural de Londrina, Luciana Viçoso, a proibição aos vasos e flores artificiais é permanente; as flores naturais só serão permitidas em datas específicas – dia das mães (maio), dia dos pais (agosto) e finados (2 de novembro).
Fonte: Uol


Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/

Mato Grosso do Sul registra 2.533 casos de dengue

Mato Grosso do Sul registrou até o dia 05 de fevereiro 2.533 casos de dengue. Os dados são do Boletim Epidemiológico da Dengue da Secretaria de Saúde. O relatório também informa que dois óbitos estão sendo investigados, um em Aquidauana e outro em Campo Grande (residente em Bandeirantes).
Da semana epidemiológica 01 até a semana epidemiológica 06, encerrada dia 12 de fevereiro, Três Lagoas registrou 80 notificações de casos suspeitos de dengue. Deste total, 49 foram descartados, quatro confirmados laboratorialmente e 31 aguardam resultados.
Apesar da queda de 60% dos casos de dengue no país em janeiro deste ano, em comparação com o mesmo ano de 2009, o Ministério da Saúde diz que “ainda é cedo para comemorar”. O sucesso da campanha contra o mosquito da dengue depende da mobilização da população.
Fonte: Correio do Estado


Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/

Casos de dengue no Pará chegam quase a cinco mil

O boletim semanal com o quadro epidemiológico da dengue em todo o Estado, divulgado ontem pela Coordenação de Vigilância em Saúde da Sespa (Secretaria de Estado de Saúde Pública), informa que houve 4.484 casos da doença entre 1º de janeiro e 12 de fevereiro. A Sespa informa que a série histórica dos últimos dez anos indica que os números estão no padrão esperado, entre a média e o limite superior.
O boletim também aponta queda no número de óbitos, já que não houve notificação na última semana, mas a Sespa investiga nove mortes suspeitas em Belém, em Castanhal, em Tucuruí e em Marabá, das quais uma foi confirmada e outra descartada.
Os municípios com mais casos de dengue notificados são Belém (596), Santarém (321), Novo Progresso (309), Parauapebas (243), Altamira (227) e São Félix do Xingu (217). Dados da Sesma (Secretaria Municipal de Saúde) mostram que em Belém, de 1º a 16 de fevereiro foram oficializadas 128 notificações, mas nenhuma foi confirmada para a dengue.
De acordo com a Sespa, foram confirmados 469 casos em 13 municípios do Estado. Os que apresentam mais casos confirmados são Altamira (139), Novo Progresso (126) e Tucuruí (122). Até ontem foram internados 150 pacientes com complicações decorrentes de casos suspeitos e seis continuam sob avaliação médica.
A notificação em tempo hábil permite que a Vigilância Epidemiológica execute ações de controle vetorial nos mais vulneráveis, a partir das notificações de casos suspeitos e não confirmados. Os municípios têm sido orientados a identificar os bairros e ruas com ocorrências para combater os focos de Aedes Aegypti.
Sob orientação do Ministério da Saúde, a Coordenação Estadual de Controle da Dengue pede aos municípios que informem em 24h a ocorrência de casos graves ou suspeita de óbitos por dengue. O objetivo fazer o bloqueio vetorial na área e evitar mais pessoas doentes.
Para minimizar os riscos de uma epidemia faz-se avaliação epidemiológica semanal dos municípios e apoia-se a vigilância epidemiológica; organização da rotina para coleta de amostras e monitoramento da circulação viral; participação na organização da rede assistencial dos 143 municípios para prevenção, suspeição, diagnóstico e manejo clínico de casos de dengue; supervisão, monitoramento e avaliação das ações de prevenção e controle vetorial; e implementação do Plano de Mobilização Social nos 77 municípios de risco ou alto risco de epidemia.
Manaus
Com oito mortes por dengue confirmadas e mais cinco suspeitas, a Susam (Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas) anunciou na tarde de ontem que as cidades de Manaus e Tefé enfrentam uma epidemia de dengue. As mortes são registradas desde janeiro. Outras sete cidades estão em situação de emergência por causa da doença.  (GS)
Fonte: Portal Amazonia
Compartilhe e Guarde:


Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/

Confirmados mais 2500 casos de dengue no CE

A Secretaria de Saúde divulgou na tarde desta sexta-feira (18) boletim com os números da dengue no estado. Este ano foram confirmados 2.559 casos da doença em 107 cidades.
Em Fortaleza foram 899. O bairro com maior incidência é a Parangaba com 41 casos confirmados de dengue.
No Conjunto Palmeiras, onde foram confirmados este ano 13 casos de dengue, os moradores fizeram uma passeata bem animada para alertar sobre os riscos da doença.
A bandinha do projeto ABC abriu a mobilização contra a dengue no Conjunto Palmeiras.
Para chamar atenção com arte vieram também os jovens do circo escola.
Cara pintada, perna de pau e até o grupo de Capoeira. Todos juntos para fazer o alerta.
Só nos 2 primeiros meses do ano, 8 pessoas morreram com dengue no estado. Todos os casos foram no interior. Na região do Jagurussu, que abrange 4 bairros, 19% das casas visitadas tinham larvas ou mosquitos.
O esforço dos moradores e estudantes é para combater um problema que a comunidade pensava já estar resolvido.
Este ano os agentes de saúde voltaram a encontrar muitos focos do mosquito em caixas d´água, 4 vezes mais do que a Organização Mundial de Saúde admite.
Fonte: TV Verdes Mares
Compartilhe e Guarde:


Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/

Dengue já matou o dobro do ano passado no Amazonas

Desde o início deste ano foram confirmadas oito mortes por dengue no Estado do Amazonas, que vive uma epidemia da doença. Em todo o ano de 2010, o número de vítimas chegou a quatro. A Susam (Secretaria de Estado da Saúde) anunciou epidemia em Tefé e Manaus, na última terça-feira (15).
O número de casos confirmados apenas neste ano é próximo ao total registrado ano passado, o que preocupa as autoridades. Até a última sexta-feira (18), foram 4.183 vítimas, de acordo com a secretaria – em 2010 o número chegou a 4.727.
Um repasse de R$ 3,7 milhões para o Estado foi autorizado pelo Ministério da Saúde, em portaria publicada na sexta-feira (11). Os recursos, que sairão do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Estadual de Saúde do Amazonas, servirão para ações de vigilância sanitária.
A Susam também anunciou a criação do Comitê Estadual de Investigação de Óbitos por Dengue para investigar se as mortes realmente se devem à doença. Segundo nota da secretaria, o comitê já iniciou os trabalhos e todos os casos registrados até agora serão investigados.
Um novo sistema para notificação dos casos de dengue será implantado na próxima semana. Para o secretário estadual de saúde do Amazonas, Wilson Alecrim, o uso de telefonia móvel em substituição às fichas de papel deve agilizar e dar mais precisão às notificações, que chegam a 10.387 desde o dia 1º de janeiro.
Fonte: R7
Compartilhe e Guarde:


Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/

Paródia de combate à dengue, da musica:vou não, quero não, posso não, minha mulher não deixa não.



Ê tu quer saber?
Saber o que?

Saber que a dengue agente pode combater!

E o que fazer?
Eu vou dizer!
É só comigo se unir e aprender!

Vou não, quero não, posso não,
combater a dengue não, não posso não, não quero não!

Ê não quer por quê?
Por que não,
Isso nos dá é um tremendo trabalhão!

Por quê? Por que não!

Vou não, quero não, posso não,
Combater a dengue não, não posso não, não quero não!

Ê vou te dizer!
Dizer o quê?

Dessa maneira você vai se arrepender!
Por quê?
A dengue pode te matar, e o que fazer?

Vou sim, quero sim, posso sim,
A dengue não pega em mim!
Quero sim, eu posso sim!

Ê vamos fazer?
Fazer o que?
Nos unir e a dengue botar pra correr!


Vou sim, quero sim, posso sim,
A dengue não pega em mim!
Quero sim, eu posso sim!

Venha combater a dengue,
esse é um dever meu seu e de todos!

Brasil unidos contra a dengue!

Paródia de combate à Dengue

Fotos do dia D de combate contra a Dengue em Belém do Pará









Dia D contra a dengue reúne mais de 20 mil pessoas nas ruas de Belém
 
Cerca de 20 mil pessoas seguiram em caminhada  na manhã deste sábado,22, pela Avenida Almirante Barroso, uma das principais da capital paraense, numa ação do Dia D de combate a dengue e ao acúmulo de entulho na cidade. A mobilização foi promovida pela Prefeitura de Belém, que reuniu em uma força tarefa  todo seu secretariado, com um único objetivo, chamar a população para o combate à doença e ao despejo de entulho na cidade.


Cerca de 20 mil pessoas seguiram em caminhada  na manhã deste sábado,22, pela Avenida Almirante Barroso, uma das principais da capital paraense, numa ação do Dia D de combate a dengue e ao acúmulo de entulho na cidade. A mobilização foi promovida pela Prefeitura de Belém, que reuniu em uma força tarefa  todo seu secretariado, com um único objetivo, chamar a população para o combate à doença e ao despejo de entulho na cidade.
Mais de 400 Agentes de Bem Estar Social (Abes) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), que trabalham diariamente no combate à dengue, estavam presentes, distribuindo panfletos educativos, adesivos e cartazes com informações sobre a prevenção da doença.
 
 
 
 
Segundo o Secretário Municipal de Saúde,Sérgio Pimentel, a participação da população na caminhada foi espetacular. “É muito importante que a sociedade tenha a consciência de que a doença não escolhe quem será sua vítima, portanto todos tem que fazer a sua parte, por isso a Prefeitura de Belém, assim como a população da capital, estão de parabéns por provar a todos a força do trabalho integrado que desenvolvemos em prol da saúde pública e do bem estar social de todos os cidadãos”, afirmou o Secretário.
Para o autônomo José Carlos Soares Neto, 61, a mobilização promovida pela Prefeitura em prol do combate a dengue é inédita. “Sinceramente eu posso dizer que nunca vi nada igual ao que está sendo feito hoje. As campanhas precisam ser incisivas, pois você pode tomar o maior cuidado do mundo dentro da sua casa e do seu quintal, mas você nunca vai poder saber o que o seu vizinho do lado está fazendo para se prevenir contra a doença e facilmente, o mosquito que se prolifera na casa ao lado pode vir até a sua casa e lhe contaminar”, ressalta.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) levou para a Caminhada os palhaços da natureza, da Galera Jogo Limpo, para interagir com o público e mostrar através de brincadeiras, a importância de combater a doença. Os arte-educadores que fazem parte da Coordenadoria de Educação Ambiental e Desenvolvimento Comunitário – CEADC, da Semma, também realizaram um trabalho de educação ambiental e de coleta seletiva.
Ao final da caminhada a programação ficou por conta de uma grande show popular, com a participação de vários artistas da terra, como Banda FB Mania, Keila Lima e Companhia do Tecno e outros. O evento contou com a segurança de 350 homens da Guarda Municipal, 100 homens do exército e agentes de trânsito da CTBel.
A Secretaria Municipal de Economia (Secon) disponibilizou para o dia D, um efetivo de 15 servidores, para garantir o ordenamento no entorno do trajeto e do local do show para evitar a venda de bebidas alcoólicas na via pública.

Famílias que perderam parentes com a doença aderem à caminhada

A Fundação Papa João XXIII (Funpapa) participou da caminhada em luto contra a Dengue, e levou às ruas famílias que tiveram parentes vítimas da doença. Todos caracterizados com roupas pretas, e cartazes com mensagens de protesto fizeram a diferença na caminhada contra a doença.
Para Patrícia Furtado, que há 7 meses perdeu seu filho de 22 anos vítima de dengue hemorrágica, o dia D teve seu diferencial. “Na minha residência e no trabalho dele não foi encontrado nenhum foco da doença, por isso eu sei o quanto todos têm que participar dessa luta contra a doença. Eu continuo tomando todos os cuidados, e hoje estou aqui buscando agregados para multiplicar essa mensagem” disse.
Dona Alzira Silva, que também perdeu um ente da família vítima de dengue hemorrágica, o dia D tem um significado especial. “Há dois meses perdi meu marido por causa desta doença, que muitas vezes, por um descuido toma proporções trágicas.Tenho certeza que o dia de hoje  será decisivo para ajudar a reduzir os casos de dengue em nossa cidade” ,disse esperançosa.

Sesma intensifica  combate à dengue e reforça o número de agentes de saúde nas ruas

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Pará está entre os nove estados com alto risco de dengue. A capital, Belém, em números absolutos, está em primeiro lugar no ranking da doença no Estado, chegando ao final de 2010 com 2.052 casos confirmados de dengue clássica, dos quais 160 casos tiveram complicações. Outros 81 casos evoluíram para febre hemorrágica da dengue, ou dengue hemorrágica, e cinco pessoas apresentaram síndrome do choque por dengue.
No total, 10 óbitos foram registrados pela doença no ano de 2010 em Belém, segundo dados do Departamento de Vigilância a Saúde (Devs), que ainda não confirmou nenhum caso da doença, em Belém, até o dia de hoje, 22.
 
 
O DEVS/Sesma conta também com o trabalho de educação em saúde que é realizado pelo Núcleo de Educação em Saúde, com 25 educadores que realizam um trabalho de prevenção por meio da informação de forma gratuita. O trabalho educativo é realizado em escolas, centros comunitários, construções civis, igrejas e comunidades em geral, com o objetivo de alertar as pessoas sobre os cuidados com a doença e formar multiplicadores da informação, além de um trabalho voltado para sustentabilidade ambiental, com a realização de oficinas com material reciclado e teatro de fantoches, voltado exclusivamente para crianças.
Segundo Carlene Castro, diretora do DEVS da Sesma, houve reforço dos equipamentos para as ações de combate à dengue entre instrumentos de trabalho para os agentes e  motofogs (veículos motorizados) para utilização em toda a cidade de Belém e distritos. Novos agentes também foram contratados para o trabalho. Atualmente a equipe é composta de 804 Agentes do Bem Estar Social (Abes), 08 coordenadores e 96 supervisores. Em campo, atualmente, trabalham 620 Abes. Os registros e pedidos de informações podem ser feitos pelos  números do Disk-Dengue: (91) 3276-1165 / 3277-2440.
Diariamente cada agente realiza de 15 a 20 visitas domiciliares nos distritos de Belém para verificar a presença de larvas do mosquito nas residências e áreas abrangentes. Se houver focos da doença, os agentes realizam o controle químico com a utilização de fumacê na área, além do trabalho de prevenção e educação.
O índice de pendência de visitas dos agentes de saúde é de 32%, em decorrência de imóveis fechados, abandonados ou com recusas, o que acaba elevando o índice de infestação do mosquito da dengue, que chega a níveis considerados de alto risco para desencadear epidemias. Com o objetivo de proteger a população do vírus da dengue e evitar o surgimento de novos casos da doença, a Sesma realizou um levantamento de dados, com uma lista de 259 residências que recusaram a visita dos agentes, imóveis abandonados, terrenos baldios ou fechados em Belém que serão abertos compulsoriamente pelo departamento para realização de trabalho de combate à dengue.
A entrada nesses imóveis vai cumprir o que prevê o Decreto Nº 54.309, assinado pelo Prefeito Municipal de Belém, Duciomar Costa, que dispõe sobre a adoção de medidas de vigilância sanitária e epidemiológica voltadas para o controle de doenças ou agravos à saúde, com potencial de crescimento ou de disseminação que representem risco ou ameaça à saúde pública.
Portanto a partir da próxima segunda-feira (24), as ações dos agentes serão ampliadas e as residências que se encontravam fechadas e não atenderam as notificações do Devs/Sesma para a entrada dos agentes deverão ser arrombadas para o combate aos focos da dengue. “Este ano, para as residências fechadas que se encontram nessa situação, a Sesma pediu no início de janeiro autorização judicial e apoio da Guarda Municipal de Belém (GMBl) para realizar as ações de combate aos focos do mosquito transmissor da dengue”, reforça o diretor-geral  da Sesma, Marcos Alvarez.

Paraíba tem 974 casos de dengue e Governo prepara mobilização contra a doença

Dia D contra a dengue reúne mais de 20 mil pessoas nas ruas de Belém

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou na manhã desta segunda-feira (21) mais um boletim sobre a ocorrência da dengue na Paraíba. Foram notificados 974 casos distribuídos de forma crescente nas seis primeiras semanas do ano. Um caso foi confirmado de febre hemorrágica e outros dois suspeitos aguardam a confirmação laboratorial.
O coeficiente de incidência da Paraíba aumentou de 17,2 para 25,8 por 100 mil habitantes, mas ainda é considerado satisfatório.
De acordo com o boletim, nas últimas três semanas cinco municípios apresentaram aumento de casos: João Pessoa, Cabedelo, Brejo dos Santos, Montadas e Patos. Os dois primeiros estão com um coeficiente de incidência dentro do parâmetro considerado baixo, ou seja, até 100 casos em cada cem mil habitantes. Os outros três estão com uma incidência acima do desejado, necessitando de intervenção imediata.
“Dos cinco municípios o que mais preocupa é o de Patos pela forma abrupta no crescimento da curva da doença. A Secretaria enviará nesta terça-feira (22) equipe com profissionais do Laboratório Central Estadual (Lacen), Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental e Controle Vetorial para fortalecer o combate à dengue no município”, informou a gerente executiva de Vigilância em Saúde (Gevs) da SES, Júlia Vaz.
Mobilização estadual – No próximo sábado (26), o Governo do Estado promoverá o Dia Estadual de Combate à Dengue. O evento foi anunciado na última sexta-feira pelo governador Ricardo Coutinho, durante visita do ministro da saúde, Alexandre Padilha, à Paraíba. Serão distribuídos panfletos e medicamentos, e levada assistência às 12 gerências regionais do Estado para mobilização dos 223 municípios paraibanos.
Secom-PB


Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/

 
Cerca de 20 mil pessoas seguiram em caminhada  na manhã deste sábado,22, pela Avenida Almirante Barroso, uma das principais da capital paraense, numa ação do Dia D de combate a dengue e ao acúmulo de entulho na cidade. A mobilização foi promovida pela Prefeitura de Belém, que reuniu em uma força tarefa  todo seu secretariado, com um único objetivo, chamar a população para o combate à doença e ao despejo de entulho na cidade.


Cerca de 20 mil pessoas seguiram em caminhada  na manhã deste sábado,22, pela Avenida Almirante Barroso, uma das principais da capital paraense, numa ação do Dia D de combate a dengue e ao acúmulo de entulho na cidade. A mobilização foi promovida pela Prefeitura de Belém, que reuniu em uma força tarefa  todo seu secretariado, com um único objetivo, chamar a população para o combate à doença e ao despejo de entulho na cidade.
Mais de 400 Agentes de Bem Estar Social (Abes) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), que trabalham diariamente no combate à dengue, estavam presentes, distribuindo panfletos educativos, adesivos e cartazes com informações sobre a prevenção da doença.
 
 
 
 
Segundo o Secretário Municipal de Saúde,Sérgio Pimentel, a participação da população na caminhada foi espetacular. “É muito importante que a sociedade tenha a consciência de que a doença não escolhe quem será sua vítima, portanto todos tem que fazer a sua parte, por isso a Prefeitura de Belém, assim como a população da capital, estão de parabéns por provar a todos a força do trabalho integrado que desenvolvemos em prol da saúde pública e do bem estar social de todos os cidadãos”, afirmou o Secretário.
Para o autônomo José Carlos Soares Neto, 61, a mobilização promovida pela Prefeitura em prol do combate a dengue é inédita. “Sinceramente eu posso dizer que nunca vi nada igual ao que está sendo feito hoje. As campanhas precisam ser incisivas, pois você pode tomar o maior cuidado do mundo dentro da sua casa e do seu quintal, mas você nunca vai poder saber o que o seu vizinho do lado está fazendo para se prevenir contra a doença e facilmente, o mosquito que se prolifera na casa ao lado pode vir até a sua casa e lhe contaminar”, ressalta.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) levou para a Caminhada os palhaços da natureza, da Galera Jogo Limpo, para interagir com o público e mostrar através de brincadeiras, a importância de combater a doença. Os arte-educadores que fazem parte da Coordenadoria de Educação Ambiental e Desenvolvimento Comunitário – CEADC, da Semma, também realizaram um trabalho de educação ambiental e de coleta seletiva.
Ao final da caminhada a programação ficou por conta de uma grande show popular, com a participação de vários artistas da terra, como Banda FB Mania, Keila Lima e Companhia do Tecno e outros. O evento contou com a segurança de 350 homens da Guarda Municipal, 100 homens do exército e agentes de trânsito da CTBel.
A Secretaria Municipal de Economia (Secon) disponibilizou para o dia D, um efetivo de 15 servidores, para garantir o ordenamento no entorno do trajeto e do local do show para evitar a venda de bebidas alcoólicas na via pública.

Famílias que perderam parentes com a doença aderem à caminhada

A Fundação Papa João XXIII (Funpapa) participou da caminhada em luto contra a Dengue, e levou às ruas famílias que tiveram parentes vítimas da doença. Todos caracterizados com roupas pretas, e cartazes com mensagens de protesto fizeram a diferença na caminhada contra a doença.
Para Patrícia Furtado, que há 7 meses perdeu seu filho de 22 anos vítima de dengue hemorrágica, o dia D teve seu diferencial. “Na minha residência e no trabalho dele não foi encontrado nenhum foco da doença, por isso eu sei o quanto todos têm que participar dessa luta contra a doença. Eu continuo tomando todos os cuidados, e hoje estou aqui buscando agregados para multiplicar essa mensagem” disse.
Dona Alzira Silva, que também perdeu um ente da família vítima de dengue hemorrágica, o dia D tem um significado especial. “Há dois meses perdi meu marido por causa desta doença, que muitas vezes, por um descuido toma proporções trágicas.Tenho certeza que o dia de hoje  será decisivo para ajudar a reduzir os casos de dengue em nossa cidade” ,disse esperançosa.

Sesma intensifica  combate à dengue e reforça o número de agentes de saúde nas ruas

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Pará está entre os nove estados com alto risco de dengue. A capital, Belém, em números absolutos, está em primeiro lugar no ranking da doença no Estado, chegando ao final de 2010 com 2.052 casos confirmados de dengue clássica, dos quais 160 casos tiveram complicações. Outros 81 casos evoluíram para febre hemorrágica da dengue, ou dengue hemorrágica, e cinco pessoas apresentaram síndrome do choque por dengue.
No total, 10 óbitos foram registrados pela doença no ano de 2010 em Belém, segundo dados do Departamento de Vigilância a Saúde (Devs), que ainda não confirmou nenhum caso da doença, em Belém, até o dia de hoje, 22.
 
 
O DEVS/Sesma conta também com o trabalho de educação em saúde que é realizado pelo Núcleo de Educação em Saúde, com 25 educadores que realizam um trabalho de prevenção por meio da informação de forma gratuita. O trabalho educativo é realizado em escolas, centros comunitários, construções civis, igrejas e comunidades em geral, com o objetivo de alertar as pessoas sobre os cuidados com a doença e formar multiplicadores da informação, além de um trabalho voltado para sustentabilidade ambiental, com a realização de oficinas com material reciclado e teatro de fantoches, voltado exclusivamente para crianças.
Segundo Carlene Castro, diretora do DEVS da Sesma, houve reforço dos equipamentos para as ações de combate à dengue entre instrumentos de trabalho para os agentes e  motofogs (veículos motorizados) para utilização em toda a cidade de Belém e distritos. Novos agentes também foram contratados para o trabalho. Atualmente a equipe é composta de 804 Agentes do Bem Estar Social (Abes), 08 coordenadores e 96 supervisores. Em campo, atualmente, trabalham 620 Abes. Os registros e pedidos de informações podem ser feitos pelos  números do Disk-Dengue: (91) 3276-1165 / 3277-2440.
Diariamente cada agente realiza de 15 a 20 visitas domiciliares nos distritos de Belém para verificar a presença de larvas do mosquito nas residências e áreas abrangentes. Se houver focos da doença, os agentes realizam o controle químico com a utilização de fumacê na área, além do trabalho de prevenção e educação.
O índice de pendência de visitas dos agentes de saúde é de 32%, em decorrência de imóveis fechados, abandonados ou com recusas, o que acaba elevando o índice de infestação do mosquito da dengue, que chega a níveis considerados de alto risco para desencadear epidemias. Com o objetivo de proteger a população do vírus da dengue e evitar o surgimento de novos casos da doença, a Sesma realizou um levantamento de dados, com uma lista de 259 residências que recusaram a visita dos agentes, imóveis abandonados, terrenos baldios ou fechados em Belém que serão abertos compulsoriamente pelo departamento para realização de trabalho de combate à dengue.
A entrada nesses imóveis vai cumprir o que prevê o Decreto Nº 54.309, assinado pelo Prefeito Municipal de Belém, Duciomar Costa, que dispõe sobre a adoção de medidas de vigilância sanitária e epidemiológica voltadas para o controle de doenças ou agravos à saúde, com potencial de crescimento ou de disseminação que representem risco ou ameaça à saúde pública.
Portanto a partir da próxima segunda-feira (24), as ações dos agentes serão ampliadas e as residências que se encontravam fechadas e não atenderam as notificações do Devs/Sesma para a entrada dos agentes deverão ser arrombadas para o combate aos focos da dengue. “Este ano, para as residências fechadas que se encontram nessa situação, a Sesma pediu no início de janeiro autorização judicial e apoio da Guarda Municipal de Belém (GMBl) para realizar as ações de combate aos focos do mosquito transmissor da dengue”, reforça o diretor-geral  da Sesma, Marcos Alvarez.
Dengue Tipo 4 (DEN-4)

Com a chegada do mês de janeiro e o aumento das chuvas na região Norte, o alerta das autoridades de saúde é para o aumento dos casos de dengue. O abandono de imóveis acaba deixando o município de Belém sob ameaça do vírus. Além dos tipos de dengue conhecidos, o maior perigo este ano está em uma possível entrada no Brasil do vírus da dengue tipo 4 (DEN-4), que, após 29 anos do último caso no Brasil, voltou a fazer vítimas no país, com quatro casos registrados entre moradores de Boa Vista (RR). O retorno da circulação do vírus serviu de alerta às autoridades de saúde, já que a maior parte da população brasileira, em especial crianças e jovens, não têm imunidade contra esse vírus, que, assim como os demais, também é transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti.
A transmissão da dengue tipo 4 acontece da mesma forma que os outros vírus da dengue, por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. O tratamento é o mesmo realizado em casos clássicos de dengue, mantendo o paciente hidratado e em repouso, ou internado nos casos mais graves.

Sesan orienta quanto ao despejo de entulhos

A secretária municipal de Saneamento, Pilar Nogueira, aproveitou a mobilização da Prefeitura de Belém, o “Dia D”, para destacar a importância da participação da população no combate à dengue e à descarga clandestina de entulho. A secretária pediu às pessoas que não joguem entulho nas ruas da cidade. Pilar diz que a coleta de lixo domiciliar, em Belém, é regular e feita diariamente.
Mas, destacou ela, um dos principais problemas enfrentados pela Sesan, para manter a cidade limpa, são os pontos críticos de descarga de entulho. É que esses resíduos são jogados nas ruas e nos canais, o que contribui para a ocorrência de alagamentos. O depósito clandestino de entulho impede o fluxo natural das águas dos canais.

No entanto, os trabalhadores da Sesan realizam diariamente a limpeza desses locais. Só que mal terminam de recolher esse material e a população volta a fazer o depósito irregular desses resíduos nas vias. O entulho produzido nas residências – que é diferente do lixo domiciliar, sendo formados por restos de construção, móveis velhos, madeira e outros objetos – é de responsabilidade do próprio gerador – ou seja, de quem o produz -, segundo determina o Código de Posturas do Município.
 
Mesmo assim, e seguindo seu cronograma rotineiro de serviço, a Secretaria realiza a coleta de entulho porta a porta no limite de meio metro cúbico de cada domicílio - o equivalente ao tamanho de um fogão de quatro bocas. Trabalhadores da Sesan também fiscalizam esses pontos críticos. Essa tarefa é executada pelos servidores do Departamento de Resíduos Sólidos (DRES). Eles fazem serviços de educação ambiental, realizando visitas porta a porta, e distribuindo panfletos educativos.
A Sesan também coloca à disposição da população o 0800-726-1036, para solicitação de coleta de entulho (até meio metro cúbico). Trata-se de uma ferramenta da administração pública para coibir o descarte aleatório em via pública de materiais inservíveis e produção de pequenas limpezas de residências.
O artigo 77 da lei 7055 - Código de Posturas do Município - diz que, em relação ao depósito de material de qualquer espécie nos logradouros públicos, o seu gerador terá o prazo de seis horas para providenciar a remoção desse material. Mas como forma de regularizar a situação, a Sesan aplica o aviso de infração com prazo de até 24 horas, conforme o caso.

Se, nesse período (24 horas), a situação não for devidamente regularizada, é lavrado o Auto de Infração e, conseqüentemente, a multa, no valor de R$ 607,97, respeitando-se o direito de defesa e o prazo que a legislação regulamenta.

No entanto, e para se desfazer do entulho gerado nas residências, os moradores contratam clandestinamente os "carrinheiros", como são conhecidos os donos de carrinhos-de-mão que também fazem esse tipo de serviço. Assim, na maioria dos casos, o entulho vai parar principalmente nas ruas.
Denúncias: A população pode e deve denunciar essa prática - o despejo irregular de entulho -, também por meio do número 0800-726-1036. Nesse número, os moradores podem ainda obter informações sobre como proceder para providenciar o recolhimento do entulho acima do limite que cabe à Sesan coletar.
Texto:  Izabelle Araújo/Comus
Fotos: Alzyr Quaresma
Edição: Comus


Dia D contra a dengue reúne mais de 20 mil pessoas nas ruas de Belém
 
Cerca de 20 mil pessoas seguiram em caminhada  na manhã deste sábado,22, pela Avenida Almirante Barroso, uma das principais da capital paraense, numa ação do Dia D de combate a dengue e ao acúmulo de entulho na cidade. A mobilização foi promovida pela Prefeitura de Belém, que reuniu em uma força tarefa  todo seu secretariado, com um único objetivo, chamar a população para o combate à doença e ao despejo de entulho na cidade.


Cerca de 20 mil pessoas seguiram em caminhada  na manhã deste sábado,22, pela Avenida Almirante Barroso, uma das principais da capital paraense, numa ação do Dia D de combate a dengue e ao acúmulo de entulho na cidade. A mobilização foi promovida pela Prefeitura de Belém, que reuniu em uma força tarefa  todo seu secretariado, com um único objetivo, chamar a população para o combate à doença e ao despejo de entulho na cidade.
Mais de 400 Agentes de Bem Estar Social (Abes) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), que trabalham diariamente no combate à dengue, estavam presentes, distribuindo panfletos educativos, adesivos e cartazes com informações sobre a prevenção da doença.
 
 
 
 
Segundo o Secretário Municipal de Saúde,Sérgio Pimentel, a participação da população na caminhada foi espetacular. “É muito importante que a sociedade tenha a consciência de que a doença não escolhe quem será sua vítima, portanto todos tem que fazer a sua parte, por isso a Prefeitura de Belém, assim como a população da capital, estão de parabéns por provar a todos a força do trabalho integrado que desenvolvemos em prol da saúde pública e do bem estar social de todos os cidadãos”, afirmou o Secretário.
Para o autônomo José Carlos Soares Neto, 61, a mobilização promovida pela Prefeitura em prol do combate a dengue é inédita. “Sinceramente eu posso dizer que nunca vi nada igual ao que está sendo feito hoje. As campanhas precisam ser incisivas, pois você pode tomar o maior cuidado do mundo dentro da sua casa e do seu quintal, mas você nunca vai poder saber o que o seu vizinho do lado está fazendo para se prevenir contra a doença e facilmente, o mosquito que se prolifera na casa ao lado pode vir até a sua casa e lhe contaminar”, ressalta.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) levou para a Caminhada os palhaços da natureza, da Galera Jogo Limpo, para interagir com o público e mostrar através de brincadeiras, a importância de combater a doença. Os arte-educadores que fazem parte da Coordenadoria de Educação Ambiental e Desenvolvimento Comunitário – CEADC, da Semma, também realizaram um trabalho de educação ambiental e de coleta seletiva.
Ao final da caminhada a programação ficou por conta de uma grande show popular, com a participação de vários artistas da terra, como Banda FB Mania, Keila Lima e Companhia do Tecno e outros. O evento contou com a segurança de 350 homens da Guarda Municipal, 100 homens do exército e agentes de trânsito da CTBel.
A Secretaria Municipal de Economia (Secon) disponibilizou para o dia D, um efetivo de 15 servidores, para garantir o ordenamento no entorno do trajeto e do local do show para evitar a venda de bebidas alcoólicas na via pública.

Famílias que perderam parentes com a doença aderem à caminhada

A Fundação Papa João XXIII (Funpapa) participou da caminhada em luto contra a Dengue, e levou às ruas famílias que tiveram parentes vítimas da doença. Todos caracterizados com roupas pretas, e cartazes com mensagens de protesto fizeram a diferença na caminhada contra a doença.
Para Patrícia Furtado, que há 7 meses perdeu seu filho de 22 anos vítima de dengue hemorrágica, o dia D teve seu diferencial. “Na minha residência e no trabalho dele não foi encontrado nenhum foco da doença, por isso eu sei o quanto todos têm que participar dessa luta contra a doença. Eu continuo tomando todos os cuidados, e hoje estou aqui buscando agregados para multiplicar essa mensagem” disse.
Dona Alzira Silva, que também perdeu um ente da família vítima de dengue hemorrágica, o dia D tem um significado especial. “Há dois meses perdi meu marido por causa desta doença, que muitas vezes, por um descuido toma proporções trágicas.Tenho certeza que o dia de hoje  será decisivo para ajudar a reduzir os casos de dengue em nossa cidade” ,disse esperançosa.

Sesma intensifica  combate à dengue e reforça o número de agentes de saúde nas ruas

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Pará está entre os nove estados com alto risco de dengue. A capital, Belém, em números absolutos, está em primeiro lugar no ranking da doença no Estado, chegando ao final de 2010 com 2.052 casos confirmados de dengue clássica, dos quais 160 casos tiveram complicações. Outros 81 casos evoluíram para febre hemorrágica da dengue, ou dengue hemorrágica, e cinco pessoas apresentaram síndrome do choque por dengue.
No total, 10 óbitos foram registrados pela doença no ano de 2010 em Belém, segundo dados do Departamento de Vigilância a Saúde (Devs), que ainda não confirmou nenhum caso da doença, em Belém, até o dia de hoje, 22.
 
 
O DEVS/Sesma conta também com o trabalho de educação em saúde que é realizado pelo Núcleo de Educação em Saúde, com 25 educadores que realizam um trabalho de prevenção por meio da informação de forma gratuita. O trabalho educativo é realizado em escolas, centros comunitários, construções civis, igrejas e comunidades em geral, com o objetivo de alertar as pessoas sobre os cuidados com a doença e formar multiplicadores da informação, além de um trabalho voltado para sustentabilidade ambiental, com a realização de oficinas com material reciclado e teatro de fantoches, voltado exclusivamente para crianças.
Segundo Carlene Castro, diretora do DEVS da Sesma, houve reforço dos equipamentos para as ações de combate à dengue entre instrumentos de trabalho para os agentes e  motofogs (veículos motorizados) para utilização em toda a cidade de Belém e distritos. Novos agentes também foram contratados para o trabalho. Atualmente a equipe é composta de 804 Agentes do Bem Estar Social (Abes), 08 coordenadores e 96 supervisores. Em campo, atualmente, trabalham 620 Abes. Os registros e pedidos de informações podem ser feitos pelos  números do Disk-Dengue: (91) 3276-1165 / 3277-2440.
Diariamente cada agente realiza de 15 a 20 visitas domiciliares nos distritos de Belém para verificar a presença de larvas do mosquito nas residências e áreas abrangentes. Se houver focos da doença, os agentes realizam o controle químico com a utilização de fumacê na área, além do trabalho de prevenção e educação.
O índice de pendência de visitas dos agentes de saúde é de 32%, em decorrência de imóveis fechados, abandonados ou com recusas, o que acaba elevando o índice de infestação do mosquito da dengue, que chega a níveis considerados de alto risco para desencadear epidemias. Com o objetivo de proteger a população do vírus da dengue e evitar o surgimento de novos casos da doença, a Sesma realizou um levantamento de dados, com uma lista de 259 residências que recusaram a visita dos agentes, imóveis abandonados, terrenos baldios ou fechados em Belém que serão abertos compulsoriamente pelo departamento para realização de trabalho de combate à dengue.
A entrada nesses imóveis vai cumprir o que prevê o Decreto Nº 54.309, assinado pelo Prefeito Municipal de Belém, Duciomar Costa, que dispõe sobre a adoção de medidas de vigilância sanitária e epidemiológica voltadas para o controle de doenças ou agravos à saúde, com potencial de crescimento ou de disseminação que representem risco ou ameaça à saúde pública.
Portanto a partir da próxima segunda-feira (24), as ações dos agentes serão ampliadas e as residências que se encontravam fechadas e não atenderam as notificações do Devs/Sesma para a entrada dos agentes deverão ser arrombadas para o combate aos focos da dengue. “Este ano, para as residências fechadas que se encontram nessa situação, a Sesma pediu no início de janeiro autorização judicial e apoio da Guarda Municipal de Belém (GMBl) para realizar as ações de combate aos focos do mosquito transmissor da dengue”, reforça o diretor-geral  da Sesma, Marcos Alvarez.
Dengue Tipo 4 (DEN-4)

Com a chegada do mês de janeiro e o aumento das chuvas na região Norte, o alerta das autoridades de saúde é para o aumento dos casos de dengue. O abandono de imóveis acaba deixando o município de Belém sob ameaça do vírus. Além dos tipos de dengue conhecidos, o maior perigo este ano está em uma possível entrada no Brasil do vírus da dengue tipo 4 (DEN-4), que, após 29 anos do último caso no Brasil, voltou a fazer vítimas no país, com quatro casos registrados entre moradores de Boa Vista (RR). O retorno da circulação do vírus serviu de alerta às autoridades de saúde, já que a maior parte da população brasileira, em especial crianças e jovens, não têm imunidade contra esse vírus, que, assim como os demais, também é transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti.
A transmissão da dengue tipo 4 acontece da mesma forma que os outros vírus da dengue, por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. O tratamento é o mesmo realizado em casos clássicos de dengue, mantendo o paciente hidratado e em repouso, ou internado nos casos mais graves.

Sesan orienta quanto ao despejo de entulhos

A secretária municipal de Saneamento, Pilar Nogueira, aproveitou a mobilização da Prefeitura de Belém, o “Dia D”, para destacar a importância da participação da população no combate à dengue e à descarga clandestina de entulho. A secretária pediu às pessoas que não joguem entulho nas ruas da cidade. Pilar diz que a coleta de lixo domiciliar, em Belém, é regular e feita diariamente.
Mas, destacou ela, um dos principais problemas enfrentados pela Sesan, para manter a cidade limpa, são os pontos críticos de descarga de entulho. É que esses resíduos são jogados nas ruas e nos canais, o que contribui para a ocorrência de alagamentos. O depósito clandestino de entulho impede o fluxo natural das águas dos canais.

No entanto, os trabalhadores da Sesan realizam diariamente a limpeza desses locais. Só que mal terminam de recolher esse material e a população volta a fazer o depósito irregular desses resíduos nas vias. O entulho produzido nas residências – que é diferente do lixo domiciliar, sendo formados por restos de construção, móveis velhos, madeira e outros objetos – é de responsabilidade do próprio gerador – ou seja, de quem o produz -, segundo determina o Código de Posturas do Município.
 
Mesmo assim, e seguindo seu cronograma rotineiro de serviço, a Secretaria realiza a coleta de entulho porta a porta no limite de meio metro cúbico de cada domicílio - o equivalente ao tamanho de um fogão de quatro bocas. Trabalhadores da Sesan também fiscalizam esses pontos críticos. Essa tarefa é executada pelos servidores do Departamento de Resíduos Sólidos (DRES). Eles fazem serviços de educação ambiental, realizando visitas porta a porta, e distribuindo panfletos educativos.
A Sesan também coloca à disposição da população o 0800-726-1036, para solicitação de coleta de entulho (até meio metro cúbico). Trata-se de uma ferramenta da administração pública para coibir o descarte aleatório em via pública de materiais inservíveis e produção de pequenas limpezas de residências.
O artigo 77 da lei 7055 - Código de Posturas do Município - diz que, em relação ao depósito de material de qualquer espécie nos logradouros públicos, o seu gerador terá o prazo de seis horas para providenciar a remoção desse material. Mas como forma de regularizar a situação, a Sesan aplica o aviso de infração com prazo de até 24 horas, conforme o caso.

Se, nesse período (24 horas), a situação não for devidamente regularizada, é lavrado o Auto de Infração e, conseqüentemente, a multa, no valor de R$ 607,97, respeitando-se o direito de defesa e o prazo que a legislação regulamenta.

No entanto, e para se desfazer do entulho gerado nas residências, os moradores contratam clandestinamente os "carrinheiros", como são conhecidos os donos de carrinhos-de-mão que também fazem esse tipo de serviço. Assim, na maioria dos casos, o entulho vai parar principalmente nas ruas.
Denúncias: A população pode e deve denunciar essa prática - o despejo irregular de entulho -, também por meio do número 0800-726-1036. Nesse número, os moradores podem ainda obter informações sobre como proceder para providenciar o recolhimento do entulho acima do limite que cabe à Sesan coletar.
Texto:  Izabelle Araújo/Comus
Fotos: Alzyr Quaresma
Edição: Comus


Dia D contra a dengue reúne mais de 20 mil pessoas nas ruas de Belém
 
Cerca de 20 mil pessoas seguiram em caminhada  na manhã deste sábado,22, pela Avenida Almirante Barroso, uma das principais da capital paraense, numa ação do Dia D de combate a dengue e ao acúmulo de entulho na cidade. A mobilização foi promovida pela Prefeitura de Belém, que reuniu em uma força tarefa  todo seu secretariado, com um único objetivo, chamar a população para o combate à doença e ao despejo de entulho na cidade.


Cerca de 20 mil pessoas seguiram em caminhada  na manhã deste sábado,22, pela Avenida Almirante Barroso, uma das principais da capital paraense, numa ação do Dia D de combate a dengue e ao acúmulo de entulho na cidade. A mobilização foi promovida pela Prefeitura de Belém, que reuniu em uma força tarefa  todo seu secretariado, com um único objetivo, chamar a população para o combate à doença e ao despejo de entulho na cidade.
Mais de 400 Agentes de Bem Estar Social (Abes) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), que trabalham diariamente no combate à dengue, estavam presentes, distribuindo panfletos educativos, adesivos e cartazes com informações sobre a prevenção da doença.